segunda-feira, 29 de novembro de 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
NÃO ME PERGUNTEM QUANTOS ANOS TENHO
Não me perguntem quantos anos tenho; e sim, quantas cartas mandei e recebi: se mais jovem ou mais velha...o que importa?
Ainda sou um fervilhão de sonhos e não carrego o fardo da esperança morta!
Não me perguntem quantos anos tenho; e sim quantos beijos troquei...beijos de amor!
Se a juventude em mim ainda é festa, se aproveito tudo a cada instante e se eu bebo da taça gota a gota...Ora! Então pouco se me dá o que resta!
Não me perguntem quantos anos tenho, mas queiram saber de mim se criei filhos, queiram saber de mim que obras eu fiz, que amigos tenho e se alguém, eu pude, tornar feliz...
Não me perguntem quantos anos eu tenho, mas queiram saber quantos livros eu li, queiram saber por onde andei, quais minhas histórias, quantos versos ouvi e quantas músicas cantei.
E assim, somente assim, você , por mais brancos que estejam meus cabelos, por mais rugas em minha face, terá vontade de chamar-me:
- Oi Moça...!!!
E ao me verem passar por aqui...ali...não saberá ao certo minha idade, mas terá certeza por certo que eu...VIVI!
Autor Desconhecido.
...
Ainda sou um fervilhão de sonhos e não carrego o fardo da esperança morta!
Não me perguntem quantos anos tenho; e sim quantos beijos troquei...beijos de amor!
Se a juventude em mim ainda é festa, se aproveito tudo a cada instante e se eu bebo da taça gota a gota...Ora! Então pouco se me dá o que resta!
Não me perguntem quantos anos tenho, mas queiram saber de mim se criei filhos, queiram saber de mim que obras eu fiz, que amigos tenho e se alguém, eu pude, tornar feliz...
Não me perguntem quantos anos eu tenho, mas queiram saber quantos livros eu li, queiram saber por onde andei, quais minhas histórias, quantos versos ouvi e quantas músicas cantei.
E assim, somente assim, você , por mais brancos que estejam meus cabelos, por mais rugas em minha face, terá vontade de chamar-me:
- Oi Moça...!!!
E ao me verem passar por aqui...ali...não saberá ao certo minha idade, mas terá certeza por certo que eu...VIVI!
Autor Desconhecido.
...
O que foi que o Mendigo disse?
Estava triste, desmotivado. Sua mulher havia deixado de amá-lo.
Levantou da cama e vestiu-se naquela manhã de domingo.
Sem nada para fazer, saiu de casa e andou sem rumo.
Até aquele dia, nunca tinha reparado como era penoso viver sem amor.
Depois de andar durante horas, sentou-se à sombra de uma árvore frondosa no
banco de uma praça, de cabeça baixa.
Ao seu lado, sentou-se um homem que, pelo seu aspecto, pareceu-lhe um mendigo.
Quase se levantou para seguir o seu caminho, mas o sorriso do homem o reteve.
Aos poucos, se estabeleceu um diálogo e uma animada conversa que se estendeu por horas.
Finalmente, o marido se levantou do banco, deixando dinheiro na mão do mendigo.
Sua postura já estava diferente. Agora, com passo enérgico, voltou para casa,
tomou banho, fez a barba e se vestiu com todo cuidado.
Saiu sem dar explicações e sua mulher, que já não o amava, se mostrou levemente
curiosa com a sua nova atitude. Voltou à noite, bem tarde.
No dia seguinte, cumprimentou gentilmente sua mulher e foi trabalhar.
Na volta, vestiu um short, calçou tênis e fez uma longa caminhada noturna.
Dormiu com excelente disposição. O dia seguinte foi igual, talvez melhor.
Sua mulher, que não o amava, e seus filhos se surpreenderam.
Parecia ter perdido a tristeza.
Ganhara uma força e uma elegância que a família nunca antes tinha notado.
Continuou a ser gentil com a mulher, mas nunca mais lhe pediu desculpas ou
explicações, nem exigiu que fizesse amor com ele.
Passaram-se semanas.
A atitude do marido continuava firme e a disposição otimista instalou-se de vez.
A mulher sentia-se cada vez mais intrigada com a mudança miraculosa do marido
e teve mais simpatia por suas novas atitudes, sábias e moderadas.
Embora ela persistisse em não amá-lo, ele melhorava seu desempenho como
pessoa e como pai.
Agora, os amigos o procuravam.
Era evidente que tinha se transformado num homem sábio.
Quanto a mim, sou um sujeito profundamente curioso, talvez por ser escritor e
fui à mesma praça onde estivera o marido a fim de procurar o mendigo.
Pude reconhecê-lo imediatamente. Sem vacilar, sentei-me a seu lado.
Apresentei-me e perguntei o que ele tinha dito para o marido.
Sorrindo, o mendigo me respondeu: "Ah, lembro... Não dei grande conselho.
Disse-lhe apenas que, com minha experiência de mendigo, aprendi que nunca
se deve pedir dinheiro e, pelas mesmas razões, jamais se deve suplicar amor.
Essas são duas coisas que sempre nos negam quando as pedimos".
E sorrindo, acrescentou: "O dinheiro, a gente ganha; o amor se conquista".
Levantou da cama e vestiu-se naquela manhã de domingo.
Sem nada para fazer, saiu de casa e andou sem rumo.
Até aquele dia, nunca tinha reparado como era penoso viver sem amor.
Depois de andar durante horas, sentou-se à sombra de uma árvore frondosa no
banco de uma praça, de cabeça baixa.
Ao seu lado, sentou-se um homem que, pelo seu aspecto, pareceu-lhe um mendigo.
Quase se levantou para seguir o seu caminho, mas o sorriso do homem o reteve.
Aos poucos, se estabeleceu um diálogo e uma animada conversa que se estendeu por horas.
Finalmente, o marido se levantou do banco, deixando dinheiro na mão do mendigo.
Sua postura já estava diferente. Agora, com passo enérgico, voltou para casa,
tomou banho, fez a barba e se vestiu com todo cuidado.
Saiu sem dar explicações e sua mulher, que já não o amava, se mostrou levemente
curiosa com a sua nova atitude. Voltou à noite, bem tarde.
No dia seguinte, cumprimentou gentilmente sua mulher e foi trabalhar.
Na volta, vestiu um short, calçou tênis e fez uma longa caminhada noturna.
Dormiu com excelente disposição. O dia seguinte foi igual, talvez melhor.
Sua mulher, que não o amava, e seus filhos se surpreenderam.
Parecia ter perdido a tristeza.
Ganhara uma força e uma elegância que a família nunca antes tinha notado.
Continuou a ser gentil com a mulher, mas nunca mais lhe pediu desculpas ou
explicações, nem exigiu que fizesse amor com ele.
Passaram-se semanas.
A atitude do marido continuava firme e a disposição otimista instalou-se de vez.
A mulher sentia-se cada vez mais intrigada com a mudança miraculosa do marido
e teve mais simpatia por suas novas atitudes, sábias e moderadas.
Embora ela persistisse em não amá-lo, ele melhorava seu desempenho como
pessoa e como pai.
Agora, os amigos o procuravam.
Era evidente que tinha se transformado num homem sábio.
Quanto a mim, sou um sujeito profundamente curioso, talvez por ser escritor e
fui à mesma praça onde estivera o marido a fim de procurar o mendigo.
Pude reconhecê-lo imediatamente. Sem vacilar, sentei-me a seu lado.
Apresentei-me e perguntei o que ele tinha dito para o marido.
Sorrindo, o mendigo me respondeu: "Ah, lembro... Não dei grande conselho.
Disse-lhe apenas que, com minha experiência de mendigo, aprendi que nunca
se deve pedir dinheiro e, pelas mesmas razões, jamais se deve suplicar amor.
Essas são duas coisas que sempre nos negam quando as pedimos".
E sorrindo, acrescentou: "O dinheiro, a gente ganha; o amor se conquista".
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